cachorro X apartamento

Minha primeira indignação aqui no ap. foi a proibição de animais e crianças. Antes de mudar soube dessa imposição ridícula, mas era o que me restava e não tinha como ser diferente. Tive que deixar meu querido poodle com meus pais, até porque, a casa deles é maior e foi lá que ele viveu conosco desde filhotinho.

Vez ou outra burlo as regras do condomínio e trago meu cachorro assim mesmo para ficar aqui comigo. Me sinto uma fora da lei escondendo o bichinho, tomando todo o cuidado para ele não latir e ser descoberto.

Agora estou com um problemão. Meus pais vão mudar para outro estado e o que eu faço com meu cachorro que não pode ficar aqui comigo? Tentei convencer sem sucesso “a autoridade” aqui do prédio a me deixar trazer o cachorro que é pequeno, dei garantia que ele não seria um incômodo, mas nada feito.

Preciso arrumar uma saída para ter meu amado cachorro comigo, mas nesse momento não sei o que fazer 😦

Pipi é meu cachorrinho lindo

Duplo sentido

Sou um pouco psicótica com frases ditas em duplo sentido. Eu gosto de trocadilhos, mas só faço quando quero ser irônica, sedutora ou para brincar com pessoas que tenho intimidade.

O duplo sentido utilizado quando não se tem grande aproximação deixa uma lacuna para quem não está no contexto, pode soar despretensioso para quem manda a mensagem, mas constrangedor para a recebe. E como eu falei que sou psicótica com expressões entendidas de duas maneiras, analiso os dois lados, mas minha tendência é dar vida a opção pior, da forma que eu entendi, e claro, carregando para a maldade de como aquilo foi dito.

Por mais que uma frase possa ser interpretada de diversas maneiras, não gosto muito de dar essa brecha para quem lê o que escrevo, principalmente se o que estiver escrito for direcionado a uma pessoa. Me identifico com a linha reta.

Pode parecer moralista esse meu pensamento, mas quem me conhece sabe que eu não sou nem um pouco defensora dos bons costumes. Só gosto de estar no contexto de algumas situações para que frases não me apareçam em duplo sentido quando ditas por pessoas que não estão no meu contexto. Nessas horas gosto do óbvio, da claridade estampada nos meus olhos e não da imaginária e gigante interrogação piscante.

Gosto de olhar por outros ângulos elementos mais complexos, que me dão opções de enxergar como quiser e que me exigem uma certa obrigação de subtrair o melhor daquilo.

#remendado está

Depois de seis meses assumindo a também função de dona de casa, só agora dei por conta que não tenho linha nem agulha. Não sei se é um caso isolado, mas esses objetos entram na lista de pessoas comuns? Alguém aqui coloca linha e agulha nos ítens de casa nova?

Só vem a cabeça a cena de uma moça apendendo a coser o seu próprio enxoval. O que não foi o meu caso.

Aqui onde moro já identifiquei as costureiras, mas faz vergonha pagar para colocar um botão simples numa blusa ou fazer um remendinho bobo numa roupa velha. O problema é que eu nunca preguei um botão na vida, mas vamos la correr atrás.

animais do Vale do Capão

Depois de tentar contato com entidades protetoras de animais daqui de Salvador e órgãos públicos da Chapada Diamantina e não ter nenhuma resposta, resolvi compartilhar aqui no blog a situação dos animais do Vale do Capão, região que eu frequento muito e fica localizado no município de Palmeiras, na Chapada Diamantina (BA).

Nas minhas visitas ao Capão percebo sintomas bastante estranhos nos cachorros, que parecem abandonados pela péssima aparência, em decorrência da falta de cuidados. Esses animais que geralmente ficam na vila da cidade, apresentam estado de saúde grave, como infestação de carrapatos, ferimentos profundos e espasmos nervoso, características percebidas em quase todos os cães do local.

Não entendo nada de saúde, mas qualquer pessoa pode perceber o sofrimento dos cachorros. Muitos deles mancam e  mexem involuntariamente uma das patas. Este problema além de afetar diretamente os animais indefesos, pode acarretar problemas de saúde pública, pois não se sabe quais são as doenças desses cães e se são ou não transmissíveis.

Proponho que algum órgão público faça uma visita ao local para averiguar o que está acontecendo para providenciar uma forma de cuidar desses cachorros, promover adoção ou encaminhá-los a um abrigo com tratamento adequado.

Me coloco à disposição para ajudar no que for preciso.