Outubro e suas relações com a minha vida

O mês de outubro sempre me pareceu muito agradável. Seja pelo fato de ter aquela áurea mágica de final de inverno e início de primavera, ou por se ter o Dia das Crianças, que me remete à boas lembranças, ou simplesmente por eu ter nascido.

Em uma das escolas que eu estudei tinha a Semana da Criança. Eram os dias mais esperados do ano. Com um bilhete no diário, a professora avisava a nossos pais e/ou responsáveis, que deveríamos levar roupas de banho. O colégio tinha uma mini piscina que ficava desativada o ano inteiro e só funcionava na Semana da Criança. Eu, a menorzinha da turma, nem me incomodava de não saber nadar – ato que até hoje não aprendi – a piscina não oferecia risco algum de afogamento. A vantagem da Semana da Criança era trocar o biquíni, tomar banho de mangueira e fazer filinha para dar uma “volta” na piscina.

Com certeza a programação não era essa em escolas ricas, mas isso nem passava pela minha cabeça. Só sabia que a minha escola era a melhor de todas e naquela semana eu me achava a criatura mais feliz do universo.

Outro motivo que me faz gostar do mês de outubro é pelo fato de eu ter nascido. Gosto de ser escorpiana, de ter vindo ao mundo no décimo mês do ano, de fazer anos na estação das flores e de achar que esse é o mês que mais tem a ver comigo. Mas as vezes o outubro bagunça minha vida e fica uma relação bem estranha. Anos entro num inferno astral cabuloso, em outros, é um paraíso inexplicável. Esse ano ainda não sei como vai ser, mas tenho todos os motivos para festejar minha nova primavera!